Manuela está nos primeiros meses de gestação quando descobre que sua mãe biológica é uma desaparecida política da Ditadura Chilena. Assim como tantas crianças, ela foi tirada de seus pais e adotada num país estrangeiro. Pensando no futuro e em sua filha que vai nascer, faz uma viagem de (re)encontro com o passado, em busca de respostas que ela talvez não encontre. O filme cria um paralelo entre o passado e o presente da personagem com situações sócio-políticas vividas durante os anos da Ditadura no Chile e no Brasil. Ambos os países não só estiveram ligados por circunstâncias muito similares durante esses anos, como também pelas tentativas de desestabilização dos processos democráticos.